Já dizia o outro que a existência precede a essência. Queria concordar com a ideia, até porque me dava jeito. Poder mudar tudo o que faz de mim o que sou para uma coisa melhor.
Mas mantenho reservas, e muitas. Estou mais inclinada para o bom do determinismo, aquele que nos põe a alma nuns carris e nos diz que até podemos escolher virar à esquerda ou à direita, que até podemos optar andar para a frente ou para trás, mas nunca, nunca descarrilar.
Nunca, mas nunca sair do traçado dos carris, porque não fomos talhados para nenhum outro tipo de caminho.
Não posso provar que a essência nos traça a existência (ainda bem), e quero acreditar que as circunstâncias, o número de saídas, o número de estações, o estado da via-férrea e etc, ajuda, ou não, a chegar ao que sou hoje.
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