"É então que surges: o teu corpo, que se confunde com o das palavras que te descrevem, hesita numa das entradas do verso. Puxo-te para o átrio da estrofe; digo o teu nome com a voz baixa do medo; e apenas ouço o vento que empurra portas e janelas, sílabas e frases, por entre as imagens inúteis que me separaram de ti."
domingo, novembro 13, 2005
"Meia noite e uma guitarra"
"A Morte, agora, é a minha Ama Que bem que sabe acalentar!
(...)
À noite, quando estou na cama: 'Nana, nana, que a tua Ama Vem já, não tarda! foi cavar...' "
Poema de António Nobre, La Muerte Tocando Guitarra de F. Botero.
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