"Viver sempre também cansa.
O sol é sempre o mesmo e o céu azul
ora é azul, nitidamente azul,
ora cinzento, negro, quase-verde...
Mas nunca tem a cor inesperada.
(...)
Tudo é igual, mecânico e exacto.
Ainda por cima os homens são os homens.
Soluçam, bebem, riem e digerem
sem imaginação.
E há bairros miseráveis sempre os mesmos,
discursos de Mussolini,
guerra, orgulhos em transe,
automóveis de corrida...
E obrigam-nos a viver até à Morte!
(...)"
Poema de José G. Ferreira
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