Eram aos mil, chamar-lhes-ia arcádias pós-modernistas ou chats para adultos interessantes. Entre outras coisas, como cerieiras e aranhotas, alimentavam-se de egos que alimentavam egos que enchiam egos que alimentavam egos (a verdadeira acepção da palavra ego).
Tinham comportamentos reiterados como escrita amiúde, sempre com intenção didáctica -os românticos eram em menor número-, aliás, poder-se-ia, naquele tempo, confirmar com um curioso clique que de doze em doze meses se prescreviam, implicitamente, sempre implicitamente, listas que coincidiam com listas que coincidiam com outras listas, contendo as mais prazenteiras e verdadeiramente necessárias coisas feitas, descobertas no período antecedente. Cânones do povo para o povo que nenhum Edward Said se atreveu a questionar.
Convenhamos, um blogue assusta.
Tenhamos medo, tenhamos muito medo.
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