Para quem está com vontade de bater palmas e muito, muito mais.
Os devidos agradecimentos a quem de direito.
"É então que surges: o teu corpo, que se confunde com o das palavras que te descrevem, hesita numa das entradas do verso. Puxo-te para o átrio da estrofe; digo o teu nome com a voz baixa do medo; e apenas ouço o vento que empurra portas e janelas, sílabas e frases, por entre as imagens inúteis que me separaram de ti."
quarta-feira, março 31, 2010
segunda-feira, março 29, 2010
domingo, março 28, 2010
Eram já três da manhã, hora de Verão, quando ouviu estremecer a folhagem, podes vir a qualquer hora, dissera, mas ele não veio.
Não veio nessa noite, nem nas noites que se seguiram.
Chegaria pelas seis da tarde, hora de Inverno, quarenta e dois anos depois, quando já era tarde demais.
Mesmo para o chá.
domingo, março 21, 2010
Em cruz ilhada
Queria encontrar a combinação de palavras que tivessem o poder de te trazer de novo para perto de mim.
Tem sido uma cruzada, no café, à hora do lanche, à mesa com a sopa, na viagem de todos os dias, na vida de todos os dias que vivi no já longo espaço que me separa de ti.
Tenho procurado em livros de psicologia, sociologia, auto-ajuda, desenvolvimento pessoal, nos clássicos, e até em revistas e jornais, não vá suceder que já alguém a tenha encontrado, bastando-me a mim a simples e inglória, mas eficaz, reprodução.
Continuo à procura. Ensaio algumas combinações, em rascunho, em voz alta, em HD, em maiúsculas, minúsculas, assim e assado. São pesquisas intermináveis, olheiras que crescem sob as luzes dos candeeiros acesos até altas horas, candeeiros que desejam incendiar as tantas páginas que se vêem obrigados a alumiar.
Pode ser que não chegue à glória desse dia, pode até acontecer que, chegado esse dia, eu já não queira ter esse poder. Até lá, permanecerei ilhada de ti, à procura das coisas certas, e das palavras também.
Tem sido uma cruzada, no café, à hora do lanche, à mesa com a sopa, na viagem de todos os dias, na vida de todos os dias que vivi no já longo espaço que me separa de ti.
Tenho procurado em livros de psicologia, sociologia, auto-ajuda, desenvolvimento pessoal, nos clássicos, e até em revistas e jornais, não vá suceder que já alguém a tenha encontrado, bastando-me a mim a simples e inglória, mas eficaz, reprodução.
Continuo à procura. Ensaio algumas combinações, em rascunho, em voz alta, em HD, em maiúsculas, minúsculas, assim e assado. São pesquisas intermináveis, olheiras que crescem sob as luzes dos candeeiros acesos até altas horas, candeeiros que desejam incendiar as tantas páginas que se vêem obrigados a alumiar.
Pode ser que não chegue à glória desse dia, pode até acontecer que, chegado esse dia, eu já não queira ter esse poder. Até lá, permanecerei ilhada de ti, à procura das coisas certas, e das palavras também.
quarta-feira, março 17, 2010
Sempre gostei de homens. Juro.
Mas caramba nada se compara à deusisse de uma mulher. Uma mulher bonita.
terça-feira, março 16, 2010
A década nas coisas
Prontinho, já tenho título, agora falta escrever o livro.
Na minha cabeça nenhuma coisa me surge antes do nome, em último caso aparecerá em simultâneo, mas nunca antes.
Portanto, aqui fica o nome da coisa que se segue. E que belo nome, porque tem palavras (não gosto de títulos compostos apenas por uma palavra, que pobreza; menos ainda de títulos que são quase frases), tem metáfora, tem densidade, tem jogo.
É um nome absolutamente sublime, e como sei que não vou ser capaz de escrever coisa nenhuma, vou oferecer o nome à exposição que o Carlos vai fazer. Ele ainda não sabe, mas vou desafiá-lo a fotografar a década nas coisas, e eu quero participar.
Aguardem. Um sucesso, um sucesso.
Na minha cabeça nenhuma coisa me surge antes do nome, em último caso aparecerá em simultâneo, mas nunca antes.
Portanto, aqui fica o nome da coisa que se segue. E que belo nome, porque tem palavras (não gosto de títulos compostos apenas por uma palavra, que pobreza; menos ainda de títulos que são quase frases), tem metáfora, tem densidade, tem jogo.
É um nome absolutamente sublime, e como sei que não vou ser capaz de escrever coisa nenhuma, vou oferecer o nome à exposição que o Carlos vai fazer. Ele ainda não sabe, mas vou desafiá-lo a fotografar a década nas coisas, e eu quero participar.
Aguardem. Um sucesso, um sucesso.
A polpa dos Tricicle
Rir não é nenhum remédio. Não cura maleitas, nem retarda o aparecimento das rugas.
Mas vale muito a pena, especialmente se não tivermos de pagar.
Mas vá, eles merecem. E está ali o melhor do seu trabalho, pelo que nenhum cêntimo será desperdiçado.
Os Tricicle para mais uma corrida, com muita festa à mistura.
Mas vale muito a pena, especialmente se não tivermos de pagar.
Mas vá, eles merecem. E está ali o melhor do seu trabalho, pelo que nenhum cêntimo será desperdiçado.
Os Tricicle para mais uma corrida, com muita festa à mistura.
terça-feira, março 09, 2010
Só a cor não assusta
Hoje encontrei dentro de um livro uma velha carta amarelecida,
Rasguei-a sem procurar ao menos saber de quem seria...
Eu tenho um medo
Horrível
A essas marés montantes do passado,
Com suas quilhas afundadas, com
Meus sucessivos cadáveres amarrados aos mastros e gáveas...
Ai de mim,
Ai de ti, ó velho mar profundo,
Eu venho sempre à tona de todos os naufrágios!
Poema do Sr. Quintana
sexta-feira, março 05, 2010
quarta-feira, março 03, 2010
Nina Simone
É, de momento, a banda sonora das minhas oito horas de trabalho.
A Nina e as horas passam a voar.
A Nina e as horas passam a voar.
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