Naquela manhã, acordaram ambos por volta da mesma hora. Tomaram um duche, comeram cereais. Ele ainda fumou um charro, enquanto ela se estendeu um pouco na varanda a apanhar os primeiros raios de sol.
Estranharam o Amor estar ainda deitado. Preocupados, aproximaram-se da cama e perceberam o que era por demais evidente: o Amor estava morto. O corpo ainda estava quente, mas a falta de vida não deixava dúvidas.
Apressaram-se a sair, porque nenhum dos dois quis ver-se envolvido naquela morte, ser apanhado, ou até mesmo acusado.
Apressaram-se a sair.
E sair foi a última coisa que fizeram juntos.