Talvez porque os cânones não se mudem assim, já que pesam e ficam. Ganham o pó e as térmitas e as manchas e o seu lugar. Ganham a idade e o valor e o direito a permanecer.
Não tenho corpo de livro, cheiro, ou toque. Mas tenho-lhe a alma.
Mudem os anos, os amigos, os empregos, a sorte, mas que não mude a caverna, a chama e o aconchego da minha mais brilhante certeza: a de não haver rodinhas possíveis para a minha biblioteca.
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