Quando há quatro anos esticou o braço para me oferecer o Homem Duplicado, eu juro ter visto uma luz à porta da caverna.
Entretanto, percebi que aquele título não tinha nenhuma mensagem subentendida.
Continuo a espreitar por trás das costas à procura dele. Mas ele está para lá do que a minha vista pode alcançar, e ele próprio não sabe bem quem é.
Quero acreditar que o meu pai é uma sombra distorcidíssima do seu arquétipo.
Afinal, pai, só queria um pouco mais do mesmo. Um pouco mais de ti.
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