"É então que surges: o teu corpo, que se confunde com o das palavras que te descrevem, hesita numa das entradas do verso. Puxo-te para o átrio da estrofe; digo o teu nome com a voz baixa do medo; e apenas ouço o vento que empurra portas e janelas, sílabas e frases, por entre as imagens inúteis que me separaram de ti."
quarta-feira, janeiro 21, 2009
Lonlêncio
Vai longo o silêncio, o devaneio. Remamos sobre as palavras, como se não tivéssemos guelras. Porque nos é difícil entender, muitas vezes, tantas vezes, vezes a mais, se é sobre ou sob que devemos remar.