"É então que surges: o teu corpo, que se confunde com o das palavras que te descrevem, hesita numa das entradas do verso. Puxo-te para o átrio da estrofe; digo o teu nome com a voz baixa do medo; e apenas ouço o vento que empurra portas e janelas, sílabas e frases, por entre as imagens inúteis que me separaram de ti."
sexta-feira, janeiro 30, 2009
E agora que a erva assaltou os meus caminhos?
Parar, pois então. Estender-me. Ver o verde a deslizar-me olhos adentro. Ouvir os zumbidos dos que sempre vão andando.
E esperar. Esperar que a erva me assalte o corpo e me dilua num imenso borrão de cor.
quarta-feira, janeiro 21, 2009
Lonlêncio
Vai longo o silêncio, o devaneio.
Remamos sobre as palavras, como se não tivéssemos guelras. Porque nos é difícil entender, muitas vezes, tantas vezes, vezes a mais, se é sobre ou sob que devemos remar.
Vai longo o silêncio.
Remamos sobre as palavras, como se não tivéssemos guelras. Porque nos é difícil entender, muitas vezes, tantas vezes, vezes a mais, se é sobre ou sob que devemos remar.
Vai longo o silêncio.
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