"Partiu-se a corda do automóvel velho que trago na cabeça, e o meu juízo, que já não existia, fez tr-tr-r-r-r-..."
Estava sem conserto, aquele velho carro. Mas viajou tanto. Mostrou tanto.
Foi o melhor carro de todos aqueles que viajam, mostram e, no fim, fazem tr-tr-r-r-r-...
Na verdade, aquele carro nunca parou. Já consertou tantas e tantas vezes as nossas cordas, partidas também, mas em silêncio.
Aspas do bólide chamado Pessoa
1 comentário:
Eu espero que o teu sujeito poético seja responsável por esse concerto. De facto, o caos pode muito consertar-se com um concerto.
Eu espero:P
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