"É então que surges: o teu corpo, que se confunde com o das palavras que te descrevem, hesita numa das entradas do verso. Puxo-te para o átrio da estrofe; digo o teu nome com a voz baixa do medo; e apenas ouço o vento que empurra portas e janelas, sílabas e frases, por entre as imagens inúteis que me separaram de ti."
terça-feira, março 28, 2006
quarta-feira, março 22, 2006
"Partiu-se a corda do automóvel velho que trago na cabeça, e o meu juízo, que já não existia, fez tr-tr-r-r-r-..."
Estava sem conserto, aquele velho carro. Mas viajou tanto. Mostrou tanto.
Foi o melhor carro de todos aqueles que viajam, mostram e, no fim, fazem tr-tr-r-r-r-...
Na verdade, aquele carro nunca parou. Já consertou tantas e tantas vezes as nossas cordas, partidas também, mas em silêncio.
Aspas do bólide chamado Pessoa
Estava sem conserto, aquele velho carro. Mas viajou tanto. Mostrou tanto.
Foi o melhor carro de todos aqueles que viajam, mostram e, no fim, fazem tr-tr-r-r-r-...
Na verdade, aquele carro nunca parou. Já consertou tantas e tantas vezes as nossas cordas, partidas também, mas em silêncio.
Aspas do bólide chamado Pessoa
sexta-feira, março 17, 2006
Vidas
domingo, março 12, 2006
Aos pedaços me abarroto
sábado, março 11, 2006
Da legitimidade do fracasso
CURATE, Francisco. Daedalus, A realidade não tem a mínima obrigação de ser interessante. Blogspot, 2003.
JEREMIAS. Nem eu. Lisboa, Blogspot, 2005.
JEREMIAS. Nem eu. Lisboa, Blogspot, 2005.
quarta-feira, março 08, 2006
Lullaby
terça-feira, março 07, 2006
Buraco negro
Naquele breve espaço, entre o deitar a cabeça na almofada e o adormecer, decorriam sempre, sem compaixão ou remédio, cem anos de solidão.
segunda-feira, março 06, 2006
sexta-feira, março 03, 2006
Efeito placebo
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