"É então que surges: o teu corpo, que se confunde com o das palavras que te descrevem, hesita numa das entradas do verso. Puxo-te para o átrio da estrofe; digo o teu nome com a voz baixa do medo; e apenas ouço o vento que empurra portas e janelas, sílabas e frases, por entre as imagens inúteis que me separaram de ti."
quarta-feira, fevereiro 25, 2009
Janelas do meu quarto
Poderia escrever os versos mais belos esta noite.
Soubesse eu de poesia.
Pintaram-me, mascararam-me, e eu até cheguei a viver, por fases, convencida.
Especialmente depois de meia dúzia de shots.
Acreditava em qualquer coisa, se boa.
Como escrever os mais belos versos, numa noite qualquer, quisesse eu, mesmo que não soubesse.
Não poderiam, nem que soubessem, imaginar-me em fases de crença. Degolaria o mundo com um sorriso dos meus.
São bonitos os meus sorrisos.
Poderia?
Desconvenço-me com a garrafa de vinho. São tão bonitos os meus sorrisos.
Vou escrever o verso mais triste esta noite. Escrever, por exemplo: “Como são bonitos os meus sorrisos.”
Soubesse eu de poesia.
Pintaram-me, mascararam-me, e eu até cheguei a viver, por fases, convencida.
Especialmente depois de meia dúzia de shots.
Acreditava em qualquer coisa, se boa.
Como escrever os mais belos versos, numa noite qualquer, quisesse eu, mesmo que não soubesse.
Não poderiam, nem que soubessem, imaginar-me em fases de crença. Degolaria o mundo com um sorriso dos meus.
São bonitos os meus sorrisos.
Poderia?
Desconvenço-me com a garrafa de vinho. São tão bonitos os meus sorrisos.
Vou escrever o verso mais triste esta noite. Escrever, por exemplo: “Como são bonitos os meus sorrisos.”
sexta-feira, fevereiro 13, 2009
quinta-feira, fevereiro 05, 2009
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