"É então que surges: o teu corpo, que se confunde com o das palavras que te descrevem, hesita numa das entradas do verso. Puxo-te para o átrio da estrofe; digo o teu nome com a voz baixa do medo; e apenas ouço o vento que empurra portas e janelas, sílabas e frases, por entre as imagens inúteis que me separaram de ti."
terça-feira, julho 26, 2011
Porque há relações que nos secam
Nos absorvem, nos apertam.
Porque há relações que nos desiludem e outras que nunca fizeram sentido.
Porque de repente nos vemos no lugar de pessoas cujas atitudes tanto criticámos.
Porque há relações que não nos respeitam, que vão do oito ao oitenta, sem equilíbrio, razão ou até coração.
Por tudo isto, não se afastem muito do rio.
Porque há relações que nos secam.
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