quarta-feira, março 31, 2010

Kseniya Simonova no youtube

Para quem está com vontade de bater palmas e muito, muito mais.

Os devidos agradecimentos a quem de direito.

domingo, março 28, 2010


Eram já três da manhã, hora de Verão, quando ouviu estremecer a folhagem, podes vir a qualquer hora, dissera, mas ele não veio.
Não veio nessa noite, nem nas noites que se seguiram.
Chegaria pelas seis da tarde, hora de Inverno, quarenta e dois anos depois, quando já era tarde demais.
Mesmo para o chá.

domingo, março 21, 2010

Em cruz ilhada

Queria encontrar a combinação de palavras que tivessem o poder de te trazer de novo para perto de mim.

Tem sido uma cruzada, no café, à hora do lanche, à mesa com a sopa, na viagem de todos os dias, na vida de todos os dias que vivi no já longo espaço que me separa de ti.

Tenho procurado em livros de psicologia, sociologia, auto-ajuda, desenvolvimento pessoal, nos clássicos, e até em revistas e jornais, não vá suceder que já alguém a tenha encontrado, bastando-me a mim a simples e inglória, mas eficaz, reprodução.

Continuo à procura. Ensaio algumas combinações, em rascunho, em voz alta, em HD, em maiúsculas, minúsculas, assim e assado. São pesquisas intermináveis, olheiras que crescem sob as luzes dos candeeiros acesos até altas horas, candeeiros que desejam incendiar as tantas páginas que se vêem obrigados a alumiar.

Pode ser que não chegue à glória desse dia, pode até acontecer que, chegado esse dia, eu já não queira ter esse poder. Até lá, permanecerei ilhada de ti, à procura das coisas certas, e das palavras também.

Whatever, don´t matter

quarta-feira, março 17, 2010


Sempre gostei de homens. Juro.

Mas caramba nada se compara à deusisse de uma mulher. Uma mulher bonita.

terça-feira, março 16, 2010

A década nas coisas

Prontinho, já tenho título, agora falta escrever o livro.

Na minha cabeça nenhuma coisa me surge antes do nome, em último caso aparecerá em simultâneo, mas nunca antes.

Portanto, aqui fica o nome da coisa que se segue. E que belo nome, porque tem palavras (não gosto de títulos compostos apenas por uma palavra, que pobreza; menos ainda de títulos que são quase frases), tem metáfora, tem densidade, tem jogo.

É um nome absolutamente sublime, e como sei que não vou ser capaz de escrever coisa nenhuma, vou oferecer o nome à exposição que o Carlos vai fazer. Ele ainda não sabe, mas vou desafiá-lo a fotografar a década nas coisas, e eu quero participar.

Aguardem. Um sucesso, um sucesso.

Próxima aquisição


Levezinho, levezinho. Até parece uma coisa fácil.

A polpa dos Tricicle

Rir não é nenhum remédio. Não cura maleitas, nem retarda o aparecimento das rugas.

Mas vale muito a pena, especialmente se não tivermos de pagar.

Mas vá, eles merecem. E está ali o melhor do seu trabalho, pelo que nenhum cêntimo será desperdiçado.

Os Tricicle para mais uma corrida, com muita festa à mistura.

Uma década depois

terça-feira, março 09, 2010

I've got [your] smile

Só a cor não assusta



Hoje encontrei dentro de um livro uma velha carta amarelecida,
Rasguei-a sem procurar ao menos saber de quem seria...
Eu tenho um medo
Horrível
A essas marés montantes do passado,
Com suas quilhas afundadas, com
Meus sucessivos cadáveres amarrados aos mastros e gáveas...
Ai de mim,
Ai de ti, ó velho mar profundo,
Eu venho sempre à tona de todos os naufrágios!


Poema do Sr. Quintana

Das portas que se fecham. E das que se abrem.