sexta-feira, janeiro 30, 2009

E agora que a erva assaltou os meus caminhos?


Parar, pois então. Estender-me. Ver o verde a deslizar-me olhos adentro. Ouvir os zumbidos dos que sempre vão andando.

E esperar. Esperar que a erva me assalte o corpo e me dilua num imenso borrão de cor.

quarta-feira, janeiro 21, 2009

Lonlêncio

Vai longo o silêncio, o devaneio.
Remamos sobre as palavras, como se não tivéssemos guelras. Porque nos é difícil entender, muitas vezes, tantas vezes, vezes a mais, se é sobre ou sob que devemos remar.

Vai longo o silêncio.